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A mostrar mensagens de setembro, 2013

Como me sinto hoje.

Numa das primeiras aulas de Psicologia, o professor fez a derradeira pergunta e o pior é que não a fez por educação, ele fê-la com o intuito de realmente saber a resposta. Na altura, pediu-nos que nada disséssemos e que apenas o escrevêssemos. Todas pegaram na caneta e começaram a escrever frases soltas e complexas na folha e eu nada soube. Então, foi isso que lhe escrevi respondendo à pergunta: Como te sentes hoje? "Eu não sei. Provavelmente foi isso que me levou a demorar tanto tempo para começar a escrever. É tão estranho eu pensar durante horas e horas sobre o que eu própria sinto e no fim dar-me conta que não sei. O mais certo é eu saber, mas não ter as palavras acertadas para o expressar. Há alturas no meu "hoje" em que eu me sinto incrivelmente feliz, como se tudo à minha volta sorrisse docemente. Depois a altura muda e eu noto que eu também mudo. Sinto-me totalmente diferente, como se os sorrisos doces se tornassem falsos sorriso. Comigo isso também acontece. Ali...

Textos de amor.

Já escrevi inúmeros. Os remetentes foram alguns, comecei por referi-los no início dos ditos textos, era uma questão de lógica, achava. Depois percebi que o amor não tinha de todo uma lógica concreta, não fazia muito sentido, é algo que surge e te faz acordar e não permanecer na cama. Perguntava-me quanto tempo levaria até que eu encontrasse alguém. Quanto tempo mais eu iria chorar pelo rapaz errado ou sonhar acordada com a falta de um rapaz certo. Perguntava-me o porquê de não ter ninguém que me visse e não que me olhasse apenas. Nos textos, falava das dores que era não ter um remetente fixo, um tal de sempre, um tal de 'tal'. Aquilo não fazia sentido para ninguém, mas na minha cabeça, eu queria alguém. Eu sonhava com alguém. Depois, percebi o conceito do amor, percebi que os remetentes nem sempre eram rapazes esteticamente bonitos, e foi nesse momento que tu surgiste. Começas-te a aparecer em qualquer lugar nos textos e mesmo quando eu não tencionava falar de amores, tu estava...