Como me sinto hoje.
Numa das primeiras aulas de Psicologia, o professor fez a derradeira pergunta e o pior é que não a fez por educação, ele fê-la com o intuito de realmente saber a resposta. Na altura, pediu-nos que nada disséssemos e que apenas o escrevêssemos. Todas pegaram na caneta e começaram a escrever frases soltas e complexas na folha e eu nada soube. Então, foi isso que lhe escrevi respondendo à pergunta: Como te sentes hoje? "Eu não sei. Provavelmente foi isso que me levou a demorar tanto tempo para começar a escrever. É tão estranho eu pensar durante horas e horas sobre o que eu própria sinto e no fim dar-me conta que não sei. O mais certo é eu saber, mas não ter as palavras acertadas para o expressar. Há alturas no meu "hoje" em que eu me sinto incrivelmente feliz, como se tudo à minha volta sorrisse docemente. Depois a altura muda e eu noto que eu também mudo. Sinto-me totalmente diferente, como se os sorrisos doces se tornassem falsos sorriso. Comigo isso também acontece. Ali...